quarta-feira, 29 de junho de 2011

Resenha


          O texto foi retirado do site Instituto Lina Bo e P. M. Bardi<http://www.institutobardi.com.br/instituto/atividades/iphan.htm>.
O texto aborda o tombamento da Sede do Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi, conhecida popularmente como Casa de Vidro.
O texto é dividido de forma bem simples. A primeira parte fala do tombamento do projeto. Já na segunda parte, o autor fala sobre história do projeto.
O arquiteto André Vainer solicitou o tombamento. Ele é um antigo conselheiro e colaborador do Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi. André diz que por a casa ser aberta, por causa das paredes de vidro, ela possibilita uma visão exuberante da paisagem do entorno que foi por muitos anos muito frequentada.
A moderna Casa de Vidro já é patrimônio estadual paulista, tombada, em 1986, pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo. Essa casa foi o primeiro projeto integralmente construído de Lina Bo Bardi. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) reconheceu a importância da arquiteta para a história da arquitetura moderna brasileira.
Em 1951, Lina Bo Bardi constrói uma residência para si e para seu marido, o marchand Pietro Maria Bardi. O casal tinha se mudado da Itália para o Brasil em 1947. A Casa de Vidro foi o primeiro projeto de arquitetura de Lina Bo Bardi totalmente construído. Na Itália, ela havia trabalhado como ilustradora de jornais e revistas e como editora, mas nada pode construir, pois “durante a guerra só se destruía”, dizia ela.
As paredes de vidro revelam o interior da casa para o exterior. Em um piso brilhante de mosaicos de vidro, algumas mesas antigas e cadeiras metálicas delicadas. Daqui, os moradores olham a floresta, as plantações e as bordas da cidade de São Paulo.
A vitalidade do interior faz com que a Casa de Vidro fique muito longe daquela outra glasshouse, a aparentemente irretocável Farnsworth House de Mies van der Rohe, também de 1951. Ambas as casas podem ser consideradas um protótipo da obra posterior dos dois arquitetos.
A sala ampla da Casa de Vidro anuncia os espaços vazios e imponentes que Lina iria projetar em prédios como o MASP e também estabelece a essência dos restauros. Ela deixou os ambientes históricos o mais limpo e vazio possível. Somente elementos como escadas e lareiras estão expostos como objetos no meio do espaço. As colunas muito finas da Casa de Vidro se dissolveram literalmente no projeto para o MASP: uma construção maciça de concreto permite que as colunas do interior literalmente se dissipem. Também a prancha de vidro, projeto para a Casa de Vidro, parecem uma antecessora dos painéis únicos de vidro para os quadros do MASP.
A abordagem do autor é um pouco superficial na parte histórica do projeto. Deveria ter mais informações para ser um histórico completo.
Baseado no conteúdo lido observa-se que o texto é indicado para estudantes de arquitetura e para pessoas em busca de mais conhecimento sobre a arquiteta Lina Bo Bardi.
Autor desconhecido.
Resenha feita por Tarcila Gomes, acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo do Uniceub.

(Tarcila Gomes) por Tarcila Gomes

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