quarta-feira, 29 de junho de 2011

Estilo Gótico


O estilo românico antecede o estilo gótico. Quando passa-se a usar esculturas nas fachadas das igreja, surge o estilo gótico. O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais.
 A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.

A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.


Características do estilo gótico:
  • Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico;
  • Paredes mais leves e finas;
  • Contrafortes em menor número;
  • Janelas predominantes;
  • Torres ornadas por rosáceas;
  • Utilização do arco de volta quebrada;
  • Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;
  • Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide.
O estilo gótico é, para a sociedade da época, extremamente contagiante e persuasivo, ultrapassando por isso as barreiras da arquitectura religiosa e transpondo-se para outras tipologias. Ao invés do românico estas características construtivas encontram-se, embora em menores dimensões e exuberância, em moradias da burguesia, câmaras municipais, hospitais e outras construções citadinas (reduzidas, no entanto, a elementos de índole decorativa).
Por Tarcila Gomes

Memorial Descritivo de Projeto de Arquitetura II

A Casa
Foi solicitado um projeto de uma casa para uma família composta por pai, arquiteto, mãe, três filhos (dois meninos de sete e nove anos de idade e uma menina de cinco anos de idade) e uma idosa. O terreno está localizado na Vila Telebrasília possuindo uma praça ao sul.  De acordo com as normas para o local. A casa pode ter de 200 a 400m² de área construída e a altura máxima é de 7m. Se a fachada possuir alguma abertura, deve-se ter um afastamento de 1.5m do limite do lote.
Le Corbusier e Mies Van der Rohe foram inspirações para mim. Mies é considerado, juntamente com Le Corbusier, um dos mestres mundiais da Arquitetura Moderna.  A concepção arquitetônica de linhas puras de Mies Van der Rohe está presente no meu projeto. Parti também de duas ideias de Le Corbusier: o funcionalismo e o não a ornamentação foi possível elaborar um projeto que valorizasse a forma, que segundo o mesmo, é o que emociona. Foi possível valorizar a forma com a inclusão da caixa de escada e da platibanda no projeto. O material proposto para a elaboração do projeto foi o concreto, por ser um material resistente e por proporcionar um conforto térmico, assim protegendo a casa do sol, vento e chuva. As paredes externas são feitas de concreto revestidas por tinta branca. A laje também é feita de concreto. As janelas e portas externas são de vidro para dar maior leveza ao projeto. O parapeito é de aço, que além de aumentar a segurança é um material bastante resistente.
A distribuição dos cômodos foi escolhida baseada na orientação do vento Leste-Oeste e na incidência do sol que é maior no período da tarde.  Por esse motivo, os quartos estão localizados ao leste da casa, permitindo assim um maior conforto térmico aos seus moradores. As áreas sociais e de convívio localizam-se no andar térreo, com acesso pela fachada sul, pela via principal, voltada para a praça. A entrada de serviço está disposta para a rua local. Os cômodos situam-se no pavimento superior.
A distribuição da casa foi feita para essa família em particular, mas ela pode se adequar a qualquer família. Ela possui 331.94m² de área construída, apresenta uma cobertura plana, pois o telhado com inclinação de 15% e 0.84m de altura fica escondido por causa da platibanda.   No térreo encontramos: a sala (1), escritório (2), sala de jantar (3), lavabo I (4), garagem (5), cozinha (6), área de lazer (7), área de serviço (8), quarto de serviço (9), banheiro de serviço (10), banheiro I (11) e quarto I (12). Percebe-se claramente que a área social e de serviço ficaram no térreo para preservar a intimidade dos moradores. A localização do quarto I é favorável, pois ele preserva a moradora idosa da família, que não terá necessidade de subir e descer a escada.  Já no 1º andar encontramos a área íntima: hall (13), varanda (14), lavabo II (15), área de ventilação (16), quarto II (17), banheiro II (18), banheiro III (19), quarto III (20), banheiro IV (21), quarto IV (22), quarto V (23) e banheiro V (24). A varanda está disposta ao sul por causa da praça que está localizada logo em frente, permitindo que os moradores tenham uma bela vista.
(Tarcila Gomes) por Tarcila Gomes

Arquitetura Grega

Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Para fazerem isso, foi fundamental o estudo das proporções, em cuja base se encontra a consagrada máxima segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Podem-se distinguir quatro grandes períodos na evolução da arte grega: o geométrico (séculos IX e VII a.C.), o arcaico (VII e VI a.C.), o clássico (V e IV a.C.) e o helenístico (do século III ao I a.C.)

No chamado período geométrico, a arte se restrigiu à decoração de variados utensílios e ânforas. Esses objetos eram pintados com motivos circulares e semicirculares, dispostos simetricamente. A técnica aplicada nesse trabalho foi herdada das culturas cretense e micênica. Passado muito tempo, a partir do século VII a.C., durante o denominado perído arcaico, a arquitetura e a escultura experimentaram um notável desenvolvimento graças à influência dessas e outras culturas mediterrâneas.

Também pesaram o estudo e a medição do antigo megaron micênico, sala central dos palácios de Micenas a partir da qual concretizaram os estilos arquitetônicos do que seria o tradicional templo grego.






Entre os séculos V e IV a.C., a arte grega consolida suas formas definitivas. Na escultura, somou-se ao naturalismo e à proporção das figuras o conceito de dinamismo relfetido nas estátuas de atlestas como o Discóbolo de Miron e o Doríforo de Policleto. Na arquitetura, em contrapartida, o aperfeiçoamento da óptica (perspectiva) e a fusão equilibrada do estilo jônico e dórico trouxe como resultado o Partenon de Atenas, modelo clássico por excelência da arquitetura dessa época.






No século III, durante o período helenístico, a cultura grega se difunde, principalmente graças às conquistas e expansão de Alenxandre Magno, por toda a bacia do Mediterrâneo e Ásia Menor.

Não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no megaron miscênico, aposento de morfologia bastante simples, apesar de ser a acomodação principal do palácio do governante, sendo este, no princípio, o esquema que marcou os cânones da edificação grega.

Foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje. No princípio, os materiais utilizados eram o adobe - para as paredes - e a madeira - para as colunas. Mas, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra. Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então os primeiros estilos arquitetônicos: o dórico, ao sul, nas costas do Peloponeso, e o jônico, a leste.




Templo dórico


Templo jônico




Os templos dóricos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma acanelada. O capitel, em geral muito simples, terminava numa moldura convexa chamada de equino. As colunas davam suporte a um entablamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entremeado de métopas.

A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. Mais adiante, no período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos veio se somar umoutro, o coríntio, que se caracterizava por umcapitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.


Templo coríntio



As formas foram se estilizando ainda mais e acrescentou-se uma terceira fileira de colunas. O partenon de Atenas é a mais evidente ilustração desse brilhante período arquitetônico grego.

Na época da hegemonia helenística (século III a.C.), a construção, que conservou as formas básicas do período clássico, alcançou o ponto máximo de suntuosidade. As colunas de capitéis ricamente decorados sustentavam frisos trabalhados em relevo, exibindo uma elegância e um trabalho dificilmente superáveis.

No mundo grego, os estilos eram identificados de acordo com as ordens arquitetônicas que regulamentavam toda a obra dos artistas. A ordem dórica é expressa por uma coluna simples, com caneluras profundas, sem base e encimada por um capitel. A jônica é mais fina e graciosa, tem coluna canelada e capitel com volutas. A ordem coríntia, por sua vez, tem coluna bem canelada e capitel profusamente decorado com folhagens, o que o faz bastante diferente dos outros.

Ali, mas uma vez vemos como o vestuário se relaciona com as linhas da arquitetura. O peplo dórico (à esquerda), como a coluna do mesmo estilo, é sóbrio - severo até. O quitão jônico (à direita), ao contrário, apresenta-se bem mais leve e esguio - seguindo o estilo da coluna que caracteriza a respectiva ordem arquitetônica



http://www.pegue.com/artes/arquitetura_grega.htm
Por Caroline de Freitas

Análise Fórum Verde



   O Edifício do TJDFT, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e territórios, é um órgão público projetado pelo escritório Zanettini Arquitetura em co-autoria com a arquiteta Sandra Henriques. Sua obra custou 21 milhões e durou 19 meses, atendendo sempre as necessidades básicas de uma construção "verde", totalmente ecológica.
   O fórum verde fica situado em Brasília e é um edifício feito para um completo ambiente de trabalho, abrigando diferentes perfis de funcionários, sem deixar de atender as necessidades de cada um e focando no conforto ambiental para menor uso de energia e maior conforto para os usuários. A sede do Fórum do meio ambiente irá abrigar oito varas da fazenda e a vara do meio ambiente do DF, contendo assim, vários escritórios.
   Sua forma, que pode ser classificada como analítica por não possuir um único sólido primário dominante, possui terraços em balanço em todos os pavimentos e aproveita ao máximo a ventilação cruzada e a iluminação natural, seguindo sempre o mesmo conceito arquitetônico com princípios ecológicos. A colocação no terreno permite retirada mínima da vegetação e o teto verde reduz a carga térmica do edifício.
   É uma obra que será referência no Brasil pela sua importância no meio ambiente.


Por Caroline de Freitas

Tese e Argumentos dos Artigos

Artigo 1 - Revista

"O futuro aponta para o centro" AU
Tese:
Os olhares para as áreas centrais. Pelo menos em algumas capitais brasileiras, o apelo de urbanistas começa a ser ouvido: a volta ao centro deve-se tornar realidade.
Argumento:
Necessidade do projeto antecessor

Artigo 2 - Artigo Acadêmico

" Urbanismo Comparado: o paradigma do modelo alemão" Revista de Direito Público da Economia"
Tese:
O sistema alemão de planejamento territorial, introduzindo dados que permitem refletir sobre o modelo de planeamento municipal mais adequado ao ordenamento jurídico português.
Argumento:
A diferença entre o planejamento urbanístico de Portugal e da Alemanha.

(Caroline de Freitas e Victor Rocha) por Caroline de Freitas

Resenha


          O texto foi retirado do site Instituto Lina Bo e P. M. Bardi<http://www.institutobardi.com.br/instituto/atividades/iphan.htm>.
O texto aborda o tombamento da Sede do Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi, conhecida popularmente como Casa de Vidro.
O texto é dividido de forma bem simples. A primeira parte fala do tombamento do projeto. Já na segunda parte, o autor fala sobre história do projeto.
O arquiteto André Vainer solicitou o tombamento. Ele é um antigo conselheiro e colaborador do Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi. André diz que por a casa ser aberta, por causa das paredes de vidro, ela possibilita uma visão exuberante da paisagem do entorno que foi por muitos anos muito frequentada.
A moderna Casa de Vidro já é patrimônio estadual paulista, tombada, em 1986, pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo. Essa casa foi o primeiro projeto integralmente construído de Lina Bo Bardi. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) reconheceu a importância da arquiteta para a história da arquitetura moderna brasileira.
Em 1951, Lina Bo Bardi constrói uma residência para si e para seu marido, o marchand Pietro Maria Bardi. O casal tinha se mudado da Itália para o Brasil em 1947. A Casa de Vidro foi o primeiro projeto de arquitetura de Lina Bo Bardi totalmente construído. Na Itália, ela havia trabalhado como ilustradora de jornais e revistas e como editora, mas nada pode construir, pois “durante a guerra só se destruía”, dizia ela.
As paredes de vidro revelam o interior da casa para o exterior. Em um piso brilhante de mosaicos de vidro, algumas mesas antigas e cadeiras metálicas delicadas. Daqui, os moradores olham a floresta, as plantações e as bordas da cidade de São Paulo.
A vitalidade do interior faz com que a Casa de Vidro fique muito longe daquela outra glasshouse, a aparentemente irretocável Farnsworth House de Mies van der Rohe, também de 1951. Ambas as casas podem ser consideradas um protótipo da obra posterior dos dois arquitetos.
A sala ampla da Casa de Vidro anuncia os espaços vazios e imponentes que Lina iria projetar em prédios como o MASP e também estabelece a essência dos restauros. Ela deixou os ambientes históricos o mais limpo e vazio possível. Somente elementos como escadas e lareiras estão expostos como objetos no meio do espaço. As colunas muito finas da Casa de Vidro se dissolveram literalmente no projeto para o MASP: uma construção maciça de concreto permite que as colunas do interior literalmente se dissipem. Também a prancha de vidro, projeto para a Casa de Vidro, parecem uma antecessora dos painéis únicos de vidro para os quadros do MASP.
A abordagem do autor é um pouco superficial na parte histórica do projeto. Deveria ter mais informações para ser um histórico completo.
Baseado no conteúdo lido observa-se que o texto é indicado para estudantes de arquitetura e para pessoas em busca de mais conhecimento sobre a arquiteta Lina Bo Bardi.
Autor desconhecido.
Resenha feita por Tarcila Gomes, acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo do Uniceub.

(Tarcila Gomes) por Tarcila Gomes

terça-feira, 28 de junho de 2011

Resenha Acadêmica

Resenha Artigo Acadêmico
Caroline de Freitas
Turma A – Língua Portuguesa
OLIVEIRA, FERNANDA PAULA. Urbanismo Comparado: O paradigma do modelo Alemão.
Revista de Direito Público da Economia. Volume2, número 8.
O artigo acadêmico visa apresentar, nas suas linhas fundamentais, o sistema alemão
de planejamento territorial, com o objetivo precípuo de introduzir novos dados que nos
permitam refletir sobre o modelo de planejamento municipal mais adequado ao ordenamento
jurídico Português. É dividido em seis tópicos principais, alguns aprofundados em subtópicos,
desenvolvidos em dezenove páginas no total.
O texto ressalta que, mesmo sendo útil a comparação do urbanismo alemão com o
de Portugal, não seria apropriado apontar algum deles como o certo ou o errado ao ponto de
vista jurídico, mas sim, que eles devem se adequar aos respectivos municípios e funções.
Seguindo todas as normas propostas pela ABNT para a produção de um Artigo
Acadêmico e todos os critérios básicos da construção de sua forma, o texto possui uma
linguagem considerada formal, justamente por ser um artigo mais especificado para os que
atuam na área do Direito.
Os primeiros tópicos se referem à visão geral do sistema de planejamento alemão e
português, aos seus respectivos processos e referências. Em seguida, os tópicos aprofundam
em suas áreas e relevos, em alguns projetos específicos e ao planejamento informal em
relação aos fatos jurídicos, finalizando os pensamentos expostos nos tópicos, com a conclusão.
Por não ser um texto produzido direcionado para a área da Arquitetura e Urbanismo,
o entendimento total do dele será exclusivo a aqueles que têm a mínima noção jurídica,
conforme os princípios do direito, artigo, então, recomendado aos que pretendem seguir essa
área.
Fernanda Paula Oliveira, autora da obra, tem licenciatura, mestrado e doutorado em
Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e possui inúmeros artigos e livros
publicados, todos em sua área de interesse, que seria o ordenamento territorial.

Caroline de Freitas, acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo
(UniCeub).
Por Caroline de Freitas

Memorial Descritivo

 Memorial Descritivo-  Projeto Residência  - PAII

              O terceiro trabalho do semestre, é o projeto de uma residência para um advogado jovem e solteiro, que busca por um lugar bem arejado e iluminado para morar. Fica localizada em um condomínio do Lago Sul, em Brasília, não possui muitos vizinhos e tem um terreno de difícil acesso em declive.

 O projeto em todo, pode ser visto como uma forma analítica e não sintética, por não possuir um único sólido primário dominante, sendo constituído por dois pavimentos, estando, o segundo, apoiado em um grande paredão em alvenaria.

                A casa tem dois tipos de cobertura, sendo uma, um telhado inclinado de uma água só, e a outra, sendo uma cobertura de teto verde, utilizada também, como um terraço.  A posição do terreno e da casa em relação ao sol faz com que as fachadas mais abertas recebam menos radiação solar direta, e fachadas mais fechadas protejam a casa do sol mais forte do dia. Há, também, brises de madeira, protegendo a suíte do morador.

                Considerando as formas do projeto, ele pode ser dividido em dois módulos, um com a suíte e a sala, e o outro com um banheiro, uma copa/jantar, uma cozinha e uma área de serviço. Para o lazer, há uma piscina abaixo do mezanino e um terraço, que pode servir para churrascos e festas.

                Para um melhor contraste com os vidros, o telhado e o brise de madeira, as paredes externas e internas são todas pintadas em branco, e o paredão da fachada frontal, que serve de apoio ao mezanino, coberto com pedras naturais da região.

                O projeto é constituído por 16 pranchas, contendo plantas, perspectivas, cortes e fachadas, detalhamentos e mais uma maquete volumétrica da casa.

A casa foi projetada para ser uma residência arejada e iluminada. O pé-direito duplo proporciona um ambiente mais amplo, já que a casa tem apenas 102.5m², atendendo a todas as necessidades do morador.

(Caroline de Freitas) por Caroline de Freitas

Resenha Acadêmica.

Resenha Acadêmica           

            De acordo com o artigo O Futuro Aponta para o Centro, publicado na revista Arquitetura e Urbanismo (AU), edição do mês de agosto de 2010, relacionado com o tema urbanismo, apresenta a necessidade de reutilizar os projetos presentes nas áreas centrais e cita Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre como exemplo.
            O artigo começa com uma apresentação, onde a autora, Cleide Floresta aborda a tendência para o rumo das cidades. Após a apresentação, o artigo é divido em quatro partes, cada uma direcionada especialmente a cada área, destacando as particularidades das localidades já mencionadas. O mesmo possui quatro paginas.
            A revitalização das cidades ainda esta sendo discutida, é de grande importância, pois reaproveitará estruturas já existentes e impedirá uma boa parcela da expansão territorial; se o governo investir corretamente em promoção de habitação. Porém, atendendo principalmente as áreas de cultura, que não promoverá a habitação das famílias, os habitantes de baixa renda podem não se adequar financeiramente no novo ambiente, portanto é necessário um projeto antecessor que privilegiará a integração desses habitantes, seja dando a eles um novo local para ficar ou fornecendo novas oportunidades financeiras, promovendo a harmonia ao novo ambiente.
            Cleide Floresta começou a carreira de jornalista em 1995, já trabalhou no jornal “Folha de S.Paulo” e em 2008 deu inicio ao mestrado do Centro Universitário Senac São Paulo na área de arte, moda e cultura.
            Esta resenha acadêmica foi feita por Victor Rocha, estudante do 2° semestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo (UniCEUB).

(Victor Rocha) por Victor Rocha

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pintura de Tarsila do Amaral, Abaporu.

Pintura de Tarsila do Amaral, Abaporu.


Palavras: agreste, sertão, calor, cores, sol, homem, trabalhador, caatinga, nordestino.

Os elementos presentes são o homem, o sol, o céu, o cacto. A brasilidade é representada pelas cores, o amarelo, o azul, e o verde. Nota-se também a apresentação do sertão nordestino com a presença do cacto e do sol. Infere-se da perspectiva cônica que o indivíduo representado pertence à classe trabalhadora devido ao tamanho de seus pés e mãos.
(Tarcila Gomes) por Tarcila Gomes

O Estilo Gótico












O estilo românico antecede o estilo gótico. Quando se passa a usar esculturas nas fachadas das igrejas, surge o estilo gótico. O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais.

 A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.

Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.



A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.


Saint-Denis



Características do estilo gótico:

·        Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo  Românico;

·        Paredes mais leves e finas;

·        Contrafortes em menor número;

·        Janelas predominantes;

·        Torres ornadas por rosáceas;

·        Utilização do arco de volta quebrada;

·        Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;

Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide.

O estilo gótico é, para a sociedade da época, extremamente contagiante e persuasivo, ultrapassando por isso as barreiras da arquitetura religiosa e transpondo-se para outras tipologias. Ao invés do românico estas características construtivas encontram-se, embora em menores dimensões e exuberância, em moradias da burguesia, câmaras municipais, hospitais e outras construções citadinas (reduzidas, no entanto, a elementos de índole decorativa).

por Tarcila Gomes

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Atividade de Língua Portuguesa - Requerimento Diverso.

Sr.Coordenador

          Venho por meio deste, solicitar a revisão da menção final de Língua Portuguesa e a inclusão das 20 horas complementares. Conforme foi anunciado nas aulas de Língua Portuguesa, o aluno deveria receber as 20 horas para o cadastramento, tendo feito as devidas tarefas com relação ao blog, construído em sala de aula; e isso não ocorreu. Tendo em vista o meu atraso perante as aulas de Lingua Portuguesa, não justificado pelo atestado médico apresentado; minha menção acabou sendo reduzida, por isso, solicito que a professora revise a mesma, conto com sua compreensão.

Atenciosamente
Victor Rocha.

(Victor Rocha) por Victor Rocha

SEdA

          A VIII Semana da Arquitetura (SEdA) realizada no UniCeub de Brasília, disponibilizou diversas palestras e oficinas para os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo. Encontros que promoveram despertar o interesse dos alunos pelo curso e para presenciar o ponto de vista profissional dos palestrantes, diante de questões arquitetônicas.
          A oficina de Memorial Descritivo foi realizada pelo professor Rogério que nos mostrou vários memoriais e foi destacando os aspectos mais importantes e as técnicas utilizadas no texto. No final da oficina foi feita uma atividade com os alunos, onde os mesmos tentaram captar a idéia central de uma certa obra arquitetônica. A intenção foi ótima porém, não fiquei satisfeito, como participante da oficina, pois ocorreu um atraso de quase uma hora do professor, que gerou o cansasso dos estudantes no decorrer da oficina.

(Victor Rocha) por Victor Rocha